O que vai acontecer com as marcas de cosméticos que não aprenderem a vender na internet?

O que vai acontecer com as marcas de cosméticos que não aprenderem a vender na internet?

As marcas de cosméticos que não adaptarem suas estratégias para vender online por meio de e-commerce, dropshipping e marketplaces enfrentarão desafios significativos em um mercado cada vez mais digital. 

Quais as consequebcias de não estar na internet?

1. Perda de Relevância

As marcas que não tiverem presença online correm o risco de se tornarem irrelevantes para os consumidores modernos, especialmente as gerações mais jovens, que preferem fazer compras online pela conveniência e pela vasta gama de opções disponíveis.

2. Redução de Alcance

Plataformas digitais permitem alcançar consumidores em diferentes regiões e até globalmente. Sem essa presença, as marcas ficam limitadas a um público local ou dependentes de canais físicos como distribuidores que ocupam grandes áreas e não conseguem alcançar todos os possiveis clientes.

3. Dificuldade em Competir

  • Concorrência Direta: Competidores que vendem online conseguem oferecer mais conveniência, preços competitivos (graças à redução de custos operacionais) e promoções personalizadas.
  • Concorrência com Indústria Independente: Muitos pequenos empreendedores e influenciadores que se tornam marca, entram no mercado com estratégias de dropshipping e parcerias em marketplaces, criando uma competição ágil.

4. Dependência de distribuidores

A dependência excessiva de pontos de venda tradicionais pode levar a perdas significativas, especialmente em cenários como crises econômicas, pandemias, e em um mundo cada vez mais digital em que o cabeleireiro está sempre ocupado, sem tempo ou mesmo não querendo lidar com vendedores e distribuidores. A compra no celular facilitou muito as vendas e cada vez mais o cabeleireiro vem preferindo.

Quando uma marca opta por não vender diretamente na internet e delega as vendas exclusivamente a distribuidores, ela pode enfrentar várias perdas significativas, como:

. Controle sobre a Experiência do Cliente

  • Perda de Identidade: A marca não pode controlar totalmente como seus produtos são apresentados, embalados ou promovidos pelos distribuidores.
  • Falta de Personalização: Sem vendas diretas, a marca não pode oferecer uma experiência personalizada ou promoções adaptadas ao perfil de cada cliente.

. Margem de Lucro Reduzida

  • Ao depender de distribuidores, a marca sacrifica parte de sua margem de lucro, já que precisa oferecer preços competitivos para que os distribuidores revendam.

. Menor Conhecimento do Consumidor

  • Sem dados diretos de vendas, a marca perde informações valiosas sobre o comportamento e preferências dos clientes, o que dificulta o desenvolvimento de novos produtos ou estratégias de marketing.

. Dependência Excessiva de Terceiros

  • A saúde financeira da marca fica ligada ao desempenho dos distribuidores, que podem priorizar outras marcas, aplicar políticas de preços desalinhadas ou não investir em marketing adequado.

. Redução de Competitividade

  • Enquanto concorrentes com vendas diretas acumulam dados, criam relacionamentos e testam estratégias rapidamente, marcas dependentes de distribuidores perdem agilidade e capacidade de responder às mudanças do mercado.

. Limitação na Expansão Digital

  • Sem uma presença direta online, a marca fica ausente em e-commerces, marketplaces e redes sociais, perdendo oportunidades de alcançar novos públicos e gerar engajamento.

. Risco de Desvalorização da Marca

  • Distribuidores podem desvalorizar a marca com práticas como descontos excessivos ou má gestão de estoque, impactando a percepção dos consumidores.


O que fazer para equilibrar?

Mesmo mantendo distribuidores, a marca pode:

  • Criar um canal direto de vendas online para complementar as ações dos distribuidores.
  • Colaborar com distribuidores para alinhar estratégias de marketing e preços e DIGITALIZAR o distribuidor
  • Investir em branding digital para manter presença ativa e reforçar sua identidade no mercado.

Sem um equilíbrio, a marca perde autonomia, margens de lucro e oportunidades de crescimento no ambiente digital, colocando seu futuro em risco.



5. Dificuldade em Construir Relacionamento com o Cliente

Vender online permite às marcas capturar dados dos consumidores, personalizar ofertas e criar experiências de compra mais significativas. Sem isso, há um distanciamento entre a marca e o cliente.

6. Perda de Receita e Margens de Lucro

Os consumidores que compram online buscam não apenas praticidade, mas também preço competitivo. Sem essa adaptação, a marca pode perder vendas para empresas que utilizam estratégias como dropshipping, permitindo operações de baixo custo.

Como essas marcas podem evitar esse destino?

  1. Investir em e-commerce próprio: Criar uma plataforma que reflita a identidade da marca e ofereça uma boa experiência de compra.
  2. Explorar marketplaces: Estar presente em plataformas que já possuem grande tráfego do público alvo.
  3. Parcerias com influenciadores: Criar campanhas em redes sociais para promover produtos.
  4. Dropshipping como alternativa: Explorar o modelo de dropshipping para testar novos produtos ou mesmo vender no mar aberto(vender para todos, não somente para cabeleireiros)

Se não houver adaptação, essas marcas correm o risco de não sobreviver a um cenário cada vez mais digitalizado.

Se o cliente está na internet não faz sentido a marca não estar